sábado, 8 de outubro de 2011

'MENSALEIROS, está chegando a hora'


O processo do chamado “mensalão”, que deverá ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal ao longo do primeiro semestre de 2012, carrega valor simbólico inegável.

A decisão dessa Corte, no sentido de se manter como foro para o caso, ainda que os deputados federais João Paulo Cunha e Waldemar da Costa Neto porventura, viessem a renunciar aos respectivos mandatos, merece ser elogiada e oferecida como exemplo ao Brasil: pela jurisprudência anterior, se os citados parlamentares, que têm direito a foro especial, abrissem mão dos mandatos, o processo inteiro iria para a primeira instância e assim, no demorado caminho de volta até o STF, tudo cairia em prescrição e os mensaleiros sairiam impunes.

Pior do que isso, a tese de que houve “mensalão” cairia em névoa e o ex-presidente Lula, arauto principal de sua própria “inocência” e da “lisura” de seus companheiros, teria discurso para percorrer o País com a proposta de aceitarmos o destino de República inapelavelmente desmoralizada.

Eis porque a Nação aguarda o desfecho célere e saneador do processo.

Mensaleiros impunes equivaleriam a sinal verde para a sociedade se degenerar de vez. As pessoas perderiam a razão de se manterem honestas. Os valores se subverteriam completamente.

O Brasil, de Deodoro para cá, jamais presenciou escândalo de proporção tão arrasadora. O mês do julgamento mobilizará todos os sentimentos e todas as esperanças.

A epidemia de “malfeitos” (expressão cunhada pela presidente Dilma Rousseffpara substituir a palavra corrupção e, com isso, ferir menos os “brios” de sua base aliada) é consequência da sensação de que, até hoje, os mensaleiros passeiam airosamente pelas ruas brasileiras, livres, ousados, desafiadores.

Não havia mesmo condição de julgá-los em tempo menor que, digamos, maio de 2012. Bons advogados e garantias constitucionais asseguraram esse tempo que tanto angustia as pessoas de bem. Mas a democracia não poderia ser atropelada e seu bastião é o próprio STF.

Antes do “mensalão” havia problemas e até escândalos. Deu-se o momento de corte e, a partir dele, os problemas e os escândalos aumentaram em número, intensidade e descaramento. Um quadrilheiro ameaça o outro pelos jornais. Os discursos dos “descontentes” são cheios de ameaças veladas, de força tal que a presidente desmentiu a ela mesma e jurou que nunca havia pronunciado a palavra “faxina”.

O cenário passa ao povo a impressão de que todos são cúmplices em fatos já ocorridos ou, até, por acontecer.

De repente, política passou a ser sinônimo de imoralidade. Político passou a ser visto como ser merecedor de toda a desconfiança do mundo.

As pessoas sérias pagam pelos despudorados. A descrença se abateu sobre as almas, os corações.

É necessário restabelecermos a normalidade. E esta só virá com o fim da impunidade e o fortalecimento e moralização das instituições.

Daí o constrangimento histórico causado pelos que Antonio Fernando da Silva, quando Procurador-Geral da República chamou de quadrilheiros sofisticados, ao denunciá-los ao STF a partir das denúncias do mensalão.

Ilesa, essa gente desmonta o Brasil e ofende os brasileiros.

Mas a hora está chegando!




Arthur Virgílio é diplomata, foi líder do PSDB no Senado

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Rubens critica incompetência administrativa do governo federal na gestão do Minha Casa


Foto: Tuca Pinheiro
Rubens critica incompetência administrativa do governo federal na gestão do Minha Casa
Rubens diz que governo frustra sonho da casa própria

Por: Roberto Emerich 
O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR), criticou o governo Dilma pela má execução do programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com reportagem publicada neste domingo (25) pelo jornal O Globo, o Executivo teria destinado apenas 0,5% dos recursos a serem gastos em 2011 com o programa federal. 
Para o parlamentar, o fato demonstra, mais uma vez, a ineficiência da administração petista.

Segundo O Globo, o governo federal não estaria conseguindo cumprir o que foi prometido na campanha presidencial de 2010 como o Minha Casa, Minha Vida e a construção das Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs). Apesar de possuir recursos disponíveis para honrar os principais compromissos firmados na disputa, a União teria liberado até o mês de setembro menos de 10% dos recursos previstos para 2011.

A situação mais grave estaria na execução do programa Minha Casa, Minha Vida. De acordo com o jornal, o Executivo teria gasto apenas R$ 3,5 milhões dos R$ 7,6 bilhões previstos para a construção e aquisição de residências. O valor representa apenas 0,5% da meta estipulada por Dilma para este ano.

Rubens considerou o caso como um desrespeito ao trabalhador brasileiro. “O PT tentou vender a imagem da presidente Dilma Rousseff  como uma excelente administradora e mãe do PAC. O programa Minha Casa, Minha Vida marcou a campanha dela.Agora chega essa notícia que se utilizou apenas 0,5% dos recursos. Num primeiro momento iludem o brasileiro com promessas e depois frustram os sonhos de milhões. Aliás, essa vem se mostrando uma das características dessa gestão. Acredito que o percentual gasto com a aquisição de casas é proporcional a competência deste governo”, afirmou.

sábado, 18 de junho de 2011

A POLITICA DO EMBROMATION


A politica do embromation parece que esta a pleno vapor aqui na nossa cidade, juro que isso me entristece muito, pois temos um jovem prefeito que poderia deixar o seu nome marcado positivamente na historia da nossa cidade; Deixo claro que faço uma enorme torcida para que isso aconteça afinal todos que amamos Tomazina seriamos beneficiados.
Mas confesso que tenho uma certa dificuldade em entender certas coisas de política, tais como soltar fogos para festejar um começo de obra, coisa alias que acho tremendamente politiqueira; Já conversamos sobre o assunto e as pessoas que detêm o comando da nossa cidade e tentaram me convencer que é necessário soltar fogos para que o que é feito apareça. Mas e quando não é feito? E quando é só anunciado? Recentemente tivemos um foguetório anunciando que as obras de calçamento do conjunto arvoredo estavam iniciadas... Bem.... eu não entendo muito de obras publicas, mas estive passeando por La e posso garantir que hoje tudo por La esta muito pior do que antes...ruas cheias de buracos terra revirada e nenhum operário trabalhando. Sem falar na rua da prainha... já teve foguetório pra anunciar a retirada do portal que outro fez, já teve foguetório pra festejar o começo da obra, já teve foguetório pra festejar a “conclusão” da metade da obra ... é possível isso? E a rua continua La inacabada, e olha que nem é uma rua tão grande.
Tenho uma sugestao pra fazer para esse pessoal da prefeitura. Não acham melhor usar o dinheiro dos fogos para comprar aqueles narizes de palhaço e distribuir para a população?
Sem falar em nosso posto de saúde que apesar de lindo conforme me tuitou dia desses o Flávio quando questionado sobre a falta de simples palitos para afastar a língua do paciente quando lhe é examinado a garganta, ele me respondeu que temos o prédio de posto de saúde mais lindo da região. Eu tomei isso como uma afronta a qualquer pessoa inteligente e interessada no bom funcionamento das coisas destinadas para a população carente, população essa que tem que se sujeitar a uma consulta de no Máximo 3 minutos e feita por medico que parece estar prestando um favor a quem tem direito adquirido.
Bem... isso tudo foi pra dizer que na minha opinião coisas simples que poderiam fazer a diferença estão sendo feitas de maneira errada ou não estão sendo feitas; Mas ainda da tempo né? Afinal teremos eleições no ano que vem, e ai sim as obras festejadas em seus começos terão fim.
Prefeito o Sr. tem a minha torcida e espero que entenda os meus comentários e saiba que eu ainda acho que o Sr pode fazer mais.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Aécio e Requião põem Senado em xeque

Os que propõem a extinção do Senado Federal acabam de ganhar dois bons argumentos para a proposta. O principal argumento para a existência da Casa legislativa deixou de fazer sentido por ações de dois de seus membros, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Roberto Requião (PMDB-PR).
O Senado, também conhecido por “câmara alta”, seria a instância ratificadora das decisões da Câmara dos Deputados devido a uma suposta maior envergadura, se não moral, ao menos intelectual dos senadores. O cargo de senador, pois, é considerado de maior importância do que o de deputado federal.
Os recentes comportamentos pouco abonadores de Aécio Neves e Roberto Requião escandalizaram a sociedade.
O primeiro, enche a cara e sai dirigindo pelas ruas do Rio de Janeiro. Estando ou não a sua carteira de habilitação vencida, a gravidade é a mesma. Aliás, se estava mesmo dirigindo ilegalmente, o senador mineiro e tucano feriu as leis que tem obrigação de formular e, acima de tudo, defender.
O segundo, talvez tenha tido um comportamento ainda pior. Ao tomar à força o gravador de um repórter da TV Bandeirantes que lhe fez pergunta da qual não gostou, agiu como os velhos coronéis truculentos, de triste memória. Sendo um servidor do povo, agiu como se fosse mais do que um cidadão comum.
Ora, quando senadores – políticos que, supostamente, seriam mais sábios, experientes e honoráveis do que seus pares da Câmara dos Deputados – agem como moleques, que justificativa resta para a existência dessa dispendiosa Casa Legislativa que é o Senado Federal da República?

sábado, 9 de abril de 2011

Um dia de um abril sem esperança...‏

 
Eu recebi esse mail da Karim, (@karim_kavier) esta mulher excepcional pela qual eu sinto um misto de admiração e gratidão.
 
Tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu..
meu dia foi assim..
divido com você minhas reflexões...
@karim_xavier
 
 
Hoje quando acordei, havia sol, coisa não muito comum em minha cidade...
Solzinho gostoso, daqueles que aquece carinhosamente...
Mas eu me sentia gelada. Nada aquecia, nada mudava a sensação gélida. Me dei conta: Acordei sentindo frio na alma...
Olhei pra mim e me dei conta dos efeitos das noticias de 7 de abril no Rio de Janeiro , realengo.
Uma musica tranqüila insistia em ser cantada em minha mente: "meu pequeno cachoeiro, vim pro Rio de Janeiro pra voltar e não voltei..."  como que buscando um alento  para o frio gélido que me abraçava.
Me dei conta da frase que retumbava  " o que acontece no mundo???"
Somos brasileiros, desabituados a tragédias e calamidades da natureza (ou éramos.. ou anda, quem sabe, educados para ficarmos alheios à elas... ainda não sei...)
As frases insistem: que sobreviverá a tanta violência??
As perguntas ressoam... como foi que ninguém viu este menino, hoje monstro, isolar-se, recriar-se como ser capaz de tamanha monstruosidade?
Como estamos sendo pais, professores, agentes sociais de transformação???O que foi que perdemos no meio do caminho???
Além disso, como estamos sendo vizinhos, amigos, participes de comunidades??
Quando foi que a invisibilidade social passou a fazer parte da vida, como se fosse natural??
Quanto mais penso, mais angustia sinto, mais gélida fica minha alma...
Como mãe, não consigo colocar-me no lugar destes pais sem sentir uma dor que é maior que todas as dores juntas, nem sem sentir um desespero e tamanha impotência que também são maiores que todos os desesperos juntos...
Não há o que dizer, não há o que fazer, não há grito que consiga expressar ou tirar de dentro o que se sente...
 
Como profissional, vislumbro a longo prazo, a possibilidade do viver com o que restar , da melhor maneira possível, com toda a dor e  angustia subjacentes que irão os acompanhar pelo resto da vida... Vislumbro a possibilidade de usar a enorme energia da dor em fonte de transformação social...Mas em alguns momentos, hoje, eu duvidei disso...
Como mãe e profissional me pergunto onde foi que nos perdemos? O que foi que esquecemos no meio da caminhada?? Esquecemos que o cuidar é parte do papel de pais? Esquecemos que como educadores precisamos perceber, compreender, olhar para o educando??
Como colegas, esquecemos o respeito, a compreensão, o afeto??
Como seres humanos esquecemos o que é ser gente, ou nos esquecemos que o outro também é gente??
Minha alma continua gélida...
Pela primeira vez em minha vida, temi pelo futuro dos seres humanos...
Pela primeira vez na vida temi por meus filhos... e pelos seus.
 
Pela primeira vez na vida, nao consegui respirar e me refazer de esperanças para amanha...
Minha alma ainda esta gélida O calor nao me aqueceu...
 
Ainda assim...Ainda bem que amanha é um novo dia de abril...

terça-feira, 15 de março de 2011

Cafezinho com o Romanelli


Nesta sexta feira, a convite do secretario Romanelli estive na prefeitura aqui da nossa cidade, onde fui apresentado ao prefeito Guilherme e aos vereadores que o apoiam.
Na ocasião reiterei que gosto demais da nossa cidade, e continuarei expondo o meu ponto de vista em relação a administração atual, mas confesso que vendo mais de perto as dificuldades que se tem para administrar uma cidade pequena do interior passamos a ponderar mais na hora de criticar determinados assuntos.
Isso não quer dizer que devemos fechar os olhos e deixar as pessoas que foram eleitas totalmente a vontade, mesmo porque quando elas se submetem ao voto popular imagina – se que  tenham capacidade para resolver os problemas que a cidade apresenta.
Há e sempre tendo em mente que os interesses pessoais jamais podem ficar acima dos interesses da coletividade.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Requião, Pessuti e Alvaro, os marajás aposentados



Eduardo Schneider no Hora H News

Um cidadão comum precisa trabalhar, no mínimo, trinta e cinco anos, contribuindo sempre pelo máximo, para ganhar uma aposentadoria de até R$ 3 mil. Um ex-governador, ainda que tenha exercido o cargo por apenas alguns meses, leva R$ 24 mil, ou oito vezes mais que seu eleitor mais privilegiado.

Só uma dose avantajada de cinismo ou falta absoluta de conexão com a realidade pode levar alguém a considerar um privilégio como esse é justo. O melhor que se pode fazer sobre ele é dizer que é legal, mas, certamente também é imoral.
Orlando Pessuti defende com a bravura dos insensatos seu direito a uma aposentadoria de R$ 24 mil mensais para compensar os 9 meses de ingentes esforços em que governou o Paraná.
Pessuti se junta a Roberto Requião, que ganhou uma eleição condenando esse tipo de pensão e Alvaro Dias que sempre fez marketing de austero e agora reivindica não só a aposentadoria como também os atrasados. Quer ganhar o dinheiro referente a aquele tempo em que ganhou eleições dizendo ser contra os privilégios dos políticos.